O Messias.

        Tão desejado quanto esperado. Um Messias salvador, empunhador da espada da liberdade para um povo sofrido e carente. O Messias teria deixado muito a desejar. Não ergueu a espada das lutas e nem muito menos sacrificou seus opressores. Antes, ensinou os homens a serem conquistadores da liberdade. Por que fomos criados não para desejar a terra, mas para dominarmos e legislarmos sobre ela. Algo deu errado! Sim, deu errado. Um erro fatal que desconhecemos de fato. Longe de qualquer literatura, o erro nos fez decair em nossa fraquezas. Pois tudo que não fazíamos antes..., passou a ser um fardo pesado pra nós. E tudo que éramos livres se tornou nosso vício. E assim decaímos em meio as coisas que chamamos de mundanas. O Messias não veio resgatar o homem mergulhado no pecado, mas veio trazer de volta o caráter perdido o qual é a razão da existência de cada ser. Não veio promover lutas e guerras. Isso já era comum em todo tempo desde Adão. Mas veio chamar o homem para a razão de sua existência. O Homem é um ser criador capaz de transformar e adaptar a espécie as suas necessidades, mas não para oprimir o outro, mas sim, para fazer Justiça. A Justiça é o que torna reto o caminho do Homem. Mas o Messias deveria ser um libertador. Mas um ser precisa se libertar das coisas que o prende. Não adianta querer libertar uma pessoa se a mesma não se liberta daquilo que a torna presa. Esse era o grande dilema das pessoas no tempo do Messias. Pois as pessoas queriam a cura de suas dores, mas não conseguiam se libertar daquilo que as oprimia. E quase todas não queriam saber de se libertar de seus maus caminhos. Mas queriam solucionar as suas dores de imediato. Quase todas as pessoas querem respostas imediatas de suas dores. Mas se para curar suas dores tiverem que abrir mão daquilo que as encantam, que as fascinam ou que as levam a sensações atrativas, então sobre cai seus desejos e isso os fazem adiar a busca por sua liberdade. Porém, tudo isso acabam levando-as para as dores novamente. Onde achar prazer sem se envolver com outras pessoas? E para se envolver com outras pessoas, também acabo me envolvendo na vida delas. Por que não orar ao criador para que me mande uma pessoa que possa me satisfazer? As respostas as minhas perguntas não são respondidas no tempo que desejo. Na verdade começam a ser respondidas muito antes de eu perguntar, mas existe um fator importantíssimo. O tempo. Não há nada neste mundo que não obedeça ao tempo de ser e estar. 
     O Messias Verdadeiro levava consigo o tempo das coisas. Suas curas e Seus milagres eram imediatos conforme os desejos das pessoas. Ele não disse..., “Um dia serás curado! – mas sim...’’Sedes curado’’ – ou seja..., era imediato conforme a vontade das pessoas e não causava dependência. O Messias trás Consigo o poder da Justiça. A Justiça justificava naquele momento a pessoa a tornando reta diante do Criador. Provavelmente, a maioria não pensava assim e para eles o renovo muitas vezes era motivo de fazer em dobro o que suas enfermidades o limitava. O Messias sabia muito bem desse detalhe tanto é que recomendava a muitos... Olha que já estás curado, não peques mais, para que não te suceda coisa pior... A Teologia atual aglomerada de denominações poderá lhe trazer uma relação entre a vida eclesiástica e a mensagem original. Conhecedor da saúde das pessoas naqueles dias, o Messias alerta para que o homem não tornasse a pecar. Mas qual ou quais seriam os pecados daquele homem. E o que era pecado para aquele homem também é pecado para nós? Em que se baseavam para julgar uma atitude pecaminosa ou não? O conceito judaico de pecado se ampliou e transformou através dos séculos. 
      Para os antigos hebreus, o pecado consistia na violação de um tabu, uma ofensa contra Deus, pela qual deveria ser oferecido um sacrifício expiatório. Gradativamente, com o correr dos anos, este conceito se dilatou. O pecado passou a significar a nossa inabilidade em nos conformarmos com nossas plenas potencialidades, o fracasso em cumprir deveres e arcar com as responsabilidades como judeus e como povo do Altíssimo. Estas “grandes expectativas” provenientes da criação do homem à imagem do Altíssimo, são acentuadas em todos os ensinamentos judaicos. Narra certa lenda do Talmud que ao entregar a Torá a Moisés, o Altíssimo chamou para testemunhar não apenas os judeus do tempo de Moisés, porém os judeus de todas as gerações futuras. Cada judeu, portanto, deve considerar-se como tendo aceito pessoalmente a Lei e os elevados ideais dados a seus pais, como depositários, no sopé do Sinai. 
       Deixar de pautar a vida por estes altos padrões, constitui pecado. A tradição judaica distingue entre pecados contra a humanidade e pecados contra o Altíssimo. Os primeiros - transgressões de um homem contra seu próximo - somente podem ser reparados com a obtenção do perdão daquele que foi agravado. Orações não podem expiar tais pecados; Deus não intervém para redimir as dívidas do homem para com o seu semelhante. Os pecados contra Deus se cometem por quem se alheia à sua fé. Estes podem ser expiados pela verdadeira penitência, que em hebraico se exprime pela palavra “retorno’’ - (Teshuvá), quer dizer, um regresso ao Altíssimo e uma reconciliação com Êle. Isto só pode ser conseguido por meio de uma análise honesta de nossas almas, um reconhecimento sincero de nossas imperfeições e uma firme resolução de preencher o vácuo entre o credo e o ato. O que pouco se leva em consideração nas congregações de hoje, é que no tempo do Messias o governo estava sob o julgo de Roma, mas havia a influência das autoridades religiosas do templo de Jerusalém. Note que fazer um compromisso com o Altíssimo é mais sério que um compromisso para com o homem. Ou seja..., uma ofensa contra o Altíssimo é diferente de você ofender a um irmão ou qualquer pessoa. Com certeza, o pecado ao qual o Messias se referia a pessoa enferma era contra o Altíssimo. Isso não significa que o Altíssimo não ligue para as relações humanas. Pelo contrário, aos que tem compromisso com Êle sofrerá sua justiça. Não confunda justiça com vingança. O Juízo dos Sacerdotes Judeus talvez fosse mais severo que os do próprio Altíssimo. A o trauma de serem castigado pelos pecados de seu próprio povo fazia com que a severidade para com o cumprimento das Leis fossem cumpridas. Pois tudo que era lícito aos olhos dos gentios em sua maioria não era para os Judeus. 
       Os gentios eram todos os povos que não eram judeus. Um judeu não devia casar com um gentio, porque os gentios não adoravam o Altíssimo nem obedeciam às Leis do Altíssimo e conseqüentemente as de Moisés. Um gentio podia se converter ao judaísmo. Ou seja..., por mais rebelde que possam achar o povo judeu, ainda assim é o povo que o Altíssimo escolheu como sendo escolhido. E aí? E os demais povos? Será que eles também não têm valor diante do Altíssimo? Claro que sim! Você trabalha 20 anos em uma empresa. Um dia por alguma razão você foi demitido. Logo você consegue entrar numa nova empresa e novas formas de trabalhar, maneira de se conduzir, vestir e até se alimentar. É esse tipo de exemplo que reflete o atual conceito de Igreja nos dias atuais. E é impressionante a repulsa que muitos sentem com relação ao povo judeu chegando a ser mais simpático um ladrão que o povo judeu. Talvez isso te lembre alguma coisa. Mas Barrabas foi mais querido como bandido(e político) do que o Messias que era a própria justiça no meio de nós. Vejamos um paradoxo da justiça. Diante do povo, de um lado estava o Filho do Pai (Barrabas) e do outro lado o Filho do Altíssimo. Um recebe a sentença de vida neste mundo e o outro a sentença de morte. Neste cenário percebemos que o que permaneceu sobre a face da terra perece sobre a terra, mas o que foi crucificado hoje vive. 
      Ambos representam o céu e a terra e cada governo diferente. O governo deste mundo e o governo celestial. O governo deste mundo perece com o mundo, é temporal e passageiro, Já o celestial a vida eterna. Independente de sermos judeus ou gentio com quem você quer ficar? A mensagem do Messias foi simples. Veio para te dizer que um dia Ele virá buscar todo aquele que fez o pacto com o Altíssimo e que acredita que o Messias virá buscar os que fizeram o pacto ou aliança. Então, a partir da aliança, você não pode desobedecer às leis, as regras se não você não vai para casa do Altíssimo. Deixei uma empresa para que você conheça como se trabalha direito e como será a vida após sair deste mundo. Caso você não se encaixe nas normas da empresa, então você vai ser despedido da empresa. Você não se adequou para trabalhar para o Altíssimo.

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