Reiki Ocidental e Oriental

      Conforme minhas pesquisas,  Reiki ocidental e o Reiki oriental japonês sem entrar nos méritos do método oriental ser melhor que o ocidental e nem vice-versa. Afinal tudo depende da maneira que compreendemos o universo científico.
Conforme a Associação Mikao Usui Sensei, fundada em abril de 1922 "Shin Shin Kaizen Usui Reiki Ryoho Gakkai" (Associação do Método de Cura de Energia Espiritual de Usui para Melhora do Corpo e da Mente), refere-se a  algumas diferenças. Como muitos já sabem a mente e o coração no conceito oriental é um todo indivisível, já na cultura ocidental separamos tais conceitos. Convenhamos, como é possível curar a mente em um único "curso de final de semana". Tradicionalmente o ensino era regular, utilizando o Reiki-ho para formar o caráter e purificar o coração, aonde os praticantes se esforçam para integrar o Gokai no dia a dia. Já no ocidente, não de uma forma generalizada, o ensino do Reiki é mais terapêutico tirando o componente espiritual (sem vínculos religiosos). 

     Tradicionalmente o ensino era oral com exceção do manual "Usui Reiki Ryoho Hikkei", contendo o Gokai, explicação da instrução para o público, guia do método de cura e 125 poemas na forma waka do Imperador Meiji. 

     Inicialmente o Reiki-ho não possuíam símbolos. Somente após, três símbolos foram introduzidos no método tradicional, facilitando o praticante a acessar determinadas vibrações. Estes símbolos eram ensinados apenas no segundo nível e aprendidos de memória, sem cópias, sigilosamente e respeitosamente. Na verdade, nem todos são símbolos alguns são kotodama, mais esse assunto é pertinente ao curso do segundo nível. No Reiki Ocidental foi introduzido mais um símbolo no nível que antecede o de professor. Hawayo Takata que trouxe o Reiki para o ocidente ensinou que os símbolos eram sagrados e cópias não foram autorizadas. As propagações dos símbolos de Reiki ocorreram após Hawayo Takata de uma forma indiscriminada e desrespeitosa. 

      Os níveis de Reiki tinham subdivisões, dando maior tempo para o praticante aprender. Vinte e uma técnicas tradicionais são ensinadas ao longo dos níveis. Além disso, existiam os encontros semanais chamados "Reiju-Kai", nesses encontros recitavam poemas do Imperador Meiji e o Gokai, treinavam técnicas, realizavam meditações e recebiam uma sintonização como reforço. Experiências eram compartilhadas avigorando o aprendizado. No Reiki oriental japonês existiam três níveis, aonde o último era uma autorização para poder ensinar, o discípulo não possuía o direito de pedir tal promoção. Inclusive o praticante só poderia realizar o segundo nível após compreender o primeiro e dominar o Byosen.

   No Reiki ocidental o ensino deixou de ser regular. Foi adicionado mais um nível que antecede o de professor. Alguns professores ensinam mais de um nível no mesmo dia, ou em dias corridos, sem um posterior acompanhamento ou encontro. Outros obedecem um período de meses que variam entre os níveis. Ambos sem exigências em grande maioria. 

     Tradicionalmente o Reiki possuía apenas cinco posições das mãos e todas na cabeça. Não limitando as mãos, podendo o Reiki ser transmitido através dos olhos, sopro, percussão, deslizamentos, entre outros. Grande foco do tratamento era na cabeça, após isso a atenção seria para os locais de desequilíbrios, seguindo o Byosen. O sistema terapêutico era baseado na medicina tradicional chinesa. No Reiki ocidental utilizam posições fixas das mãos, aonde o tempo de cada posição depende do nível do praticante, por sequência a duração da sessão. As técnicas aprendidas e o método terapêutico se baseiam nos chakras, seguindo a medicina tradicional indiana. 

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